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Conferências

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A CONSTRUÇÃO DAS ATITUDES TERAPÊUTICAS DO PSICOMOTRICISTA

DIA

13

O QUE OS PROFESSORES PENSAM SOBRE A PSICOMOTRICIDADE E O QUE OS PSICOMOTRICISTAS PENSAM SOBRE ELES PRÓPRIOS

Os professores confiam, em grande medida, no sucesso da intervenção psicomotora, sendo que, uma grande percentagem dos mesmos avalia os serviços de apoio dos terapeutas, como bem-sucedidos. Além disso, estes também têm uma opinião sobre quais as formas de intervenção que apresentam maior, ou menor eficácia. Os psicomotricistas e os terapeutas em geral, partilham desta opinião, no entanto, em relação a algumas áreas de intervenção, são mais críticos, questionando as abordagens terapêuticas e os sistemas de valores que são, à partida, dados como corretos, mas que nem sempre são compatíveis com o quadro atual do sistema educacional.

Nesta conferência serão apresentados pontos de vista e avaliações sobre a terapia psicomotora, tanto na perspetiva dos professores, como na perspetiva dos psicomotricistas.

A apresentação terá por base as respostas de mais de 200 professores e mais de 40 psicomotricistas. Ambos os grupos foram entrevistados com um questionário on-line, sendo os resultados posteriormente processados através de métodos quantitativos. Além disso, aos psicomotricistas foram também realizadas entrevistas semiestruturadas, as quais foram analisadas com base nos quadros conceptuais teóricos em vigor. Concluiu-se a existência de um sentimento de satisfação com as intervenções, os processos organizacionais, as visões sobre os efeitos da psicomotricidade e das suas formas de apoio preventivo e integrativo.

Miguel

Sassano

Martin Vetter

INGLÊS

SALÃO NOBRE

ESPANHOL

SALÃO NOBRE

Referimo-nos nesta exposição ao tema das atitudes terapêuticas do psicomotricista. Estes são, para nós, um elemento chave nas opções terapêuticas, garantindo a realidade de um processo que envolve o paciente e o seu terapeuta. São as atitudes que comprometem o terapeuta de tal maneira, que seu relacionamento adquire uma dimensão existencial que inclui a dimensão psicológica.

Nós não aceitamos a assepsia pessoal do terapeuta na sua atuação. Nem alguma dissociação instrumental que a torne relacionalmente neutro. O psicomotricista tem como meta ser ele mesmo, no que faz durante a sessão.

É através da observação, reflexão e experimentação que definimos e estudamos sistematicamente essas características, as quais chamamos de condições de atitude do processo terapêutico, ou simplesmente atitudes terapêuticas.

Consequentemente, a atitude será aquela que manifesta a tendência constante de perceber o paciente como uma pessoa com as capacidades adequadas para serem atualizadas. Complementarmente, acrescentamos que isto implica a tendência constante do terapeuta para reagir, com congruência, aceitação positiva incondicional, compreensão tónica empática e disponibilidade corporal.

Estas são as quatro condições de atitude a que nos iremos referir, analisando cada uma delas e suas respetivas consequências na formação do corporal do psicomotricista.

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A RELAÇÃO TÓNICO-EMOCIONAL NA CONSTRUÇÃO CORPORAL E PSÍQUICA: O PONTO DE ANCORAGEM ENTRE A TERAPIA PSICOMOTORA E A FORMAÇÃO DO PSICOMOTRICISTA

A relação tónico-emocional como base para a construção corporal e psíquica da pessoa e como ponto de partida da terapia psicomotora, que permitirá a criação do vínculo e o desenvolvimento do processo que conduz à autonomia. Para ajudar neste processo, será imprescindível uma formação que permita ao psicomotricista aceder às competências de expressividade psicomotora, ao corpo em relação e à gestão emocional.

Cori Camps

SALÃO NOBRE

ESPANHOL

COMUNICAÇÕES

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO

A Dança como Recurso na Intervenção Psicomotora: Estudo caso do grupo Movimento “DansasAparte”.

A psicomotricidade introduziu a arte não só na sua prática, mas também na sua elaboração clínica e teórica. Existe uma confluência entre a psicomotricidade e a dança, na medida em que ambas incidem nas bases do movimento associadas à exploração do corpo, espaço, tempo e criatividade. Serão apresentadas as principais conclusões de uma investigação realizada em 2017/2018, que teve como objetivo estudar o impacto da dança como recurso na intervenção psicomotora na promoção da Qualidade de Vida (QV) de pessoas com Dificuldade Intelectuais e Desenvolvimentais (DID). Com base numa metodologia de investigação de estudo caso, mista, do grupo de dança Movimento DansasAparte da CERCIMA, verificámos uma concordância na perceção da QV segundo a opinião do intérprete, familiares e técnicos, e uma relação nos domínios da QV, salientando que a dança enquanto mediação utilizada na prática psicomotora poderá traduzir-se num recurso promotor do bem-estar e QV da pessoa com DID.

Joana Santos

Resiliência & Mindfulness: RESCUR em Ação

Celeste Simões, Paula Lebre, Anabela Santos, Cátia Branquinho, Tânia Gaspar e Margarida Gaspar de Matos

É possível voar de um ninho desfeito? Mediação comportamental em intervenção psicomotora nos diferentes padrões de vinculação insegura.​

O projecto RESCUR na Acção (2017-2018) foi um projeto nacional que visou a implementação do currículo RESCUR, Currículo Europeu para a Promoção da Resiliência, em escolas com estudantes migrantes e/ou refugiados. O currículo RESCUR é um currículo universal que promove um conjunto alargado de competências sociais e emocionais associadas à resiliência através de metodologias ativas. O mindfulness é uma importante componente do currículo, constituindo-se como o momento inicial de todas as sessões. O RESCUR em Ação (financiado pelo Programa Ciência Viva), englobou 123 professores e técnicos especializados e1665 crianças dos 3 aos 17 anos de idade. Este estudo compreendeu um grupo de implementação ao longo do ano escolar com 675 crianças e um grupo em espera com 417 crianças (53,2% do sexo masculino, 7% migrantes/refugiados, 5,3% com pais migrantes/refugiados). Os resultados no final do letivo mostraram melhorias estatisticamente significativas em vários domínios avaliados (e.g. qualidade de vida relacionada com a saúde, sintomas emocionais, hiperatividade). A avaliação qualitativa revelou uma diminuição do comportamento disruptivo e o aumento de comportamentos pró-sociais como dar ajuda e proteção, partilha, disponibilidade para ouvir o outro, bem como maior autonomia e competência para resolver problemas. O mindfulness tem sido referido pelas crianças como uma das atividades preferidas do currículo. Na escola o mindfulness é solicitado pelas crianças quando percebem a necessidade de acalmar. Esta prática tem sido alargada para o contexto casa, através da prática autónoma pelas crianças e das crianças com os pais. Neste âmbito será discutida a importância das metodologias ativas e da mediação corporal na promoção de competências sócioemocionais e de um desenvolvimento positivo nestes grupos etários.

Maria Inês Paes de Faria, Gonçalo Azevedo, Vera Alves e Rui Martins

Esta comunicação tem como objetivo abordar estratégias de intervenção psicomotora no processo terapêutico de crianças com perturbações da vinculação, atendidas em serviços hospitalares de psiquiatria da infância e da adolescência. A vinculação é um sistema comportamental inato ligado ao estabelecimento de relações significativas entre criança e seus prestadores de cuidados que, algumas vezes, são disfuncionais levando a criança a estabelecer padrões de vinculação insegura. Estes padrões podem manifestar-se em comportamentos ambivalentes, evitantes ou desorganizados perante as figuras de vinculação e a relação com o meio envolvente, o que pode levar à necessidade de intervenção terapêutica. A partir da nossa experiência clínica, salientamos a importância do psicomotricista como contributo para o restabelecimento dos modelos operantes internos, pelo estabelecimento de uma relação com base segura através da mediação corporal. Recorrendo ao jogo, a técnicas expressivas e de relaxação e a uma relação caracterizada pela disponibilidade, reciprocidade, responsividade e capacidade de escuta na qual se privilegia a atividade espontânea da criança e a leitura simbólica dos seus comportamentos, transmite-se à criança continuidade previsibilidade, constância e coerência da relação. Estas caraterísticas determinam os processos de separação/individuação, a ação exploratória o acesso ao pensamento simbólico e a promoção da capacidade de mentalização.

Releitura do Caso Jean-Dominique Bauby: possibilidades e impossibilidades do corpo, uma mediação em psicomotricidade

Este trabalho tem como objetivo analisar as interfaces da mediação em psicomotricidade frente ao corpo hospitalizado de um sujeito acometido por uma impossibilidade corporal, a Síndrome do Encarceramento. A ideia de corpo em movimento passa pela complexidade das relações intensas e velozes das vivências cotidianas. Em termos metodológicos, utilizamos como ponto de partida a autobiografia, retratada em filme, “O Escafandro e a Borboleta”, uma história real na qual relata a Síndrome do Encarceramento, tratando-se de uma condição rara onde todos os movimentos do corpo ficam paralisados, exceto os olhos, preservando as funções cognitivas do personagem principal Jean Dominique, um renomado jornalista e ex – diretor da revista Elle, que foi acometido pela Síndrome, após um acidente cerebral aos 43 anos e que conseguia se comunicar com as pessoas usando apenas o movimento dos olhos. A análise da autobiografia foi relacionada a uma revisão da literatura dos conceitos da intervenção em Psicomotricidade, proposta teórico-metodológica de exploração qualitativa de mensagens e informações, advindas de Bardin (1979), tais como: a imagem corporal, o gesto, os afetos, o toque, o olhar, a escuta e a importância do vínculo paciente – terapeuta, para a exploração e evolução interventiva. Entre os principais resultados está a compreensão do corpo como meio de comunicação e de construção das possibilidades na era contemporânea que depende cada vez mais das mediações do corpo do sujeito de desejo, com aquilo que nos coloca em contato com o mundo em que interagimos e que nos relacionamos, a ressignificação da imagem corporal de um corpo real faltoso e a emergência desse sujeito desejante.

Michelle Belchior, Sara Teles

As características das crianças com Perturbação do Espectro do Autismo que determinam o grau da estruturação da intervenção de um psicomotricista no Centro de Desenvolvimento Infanto-Juvenil dos Açores

Filipa Chálim Rebelo

As Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) constituem um número relevante nas intervenções realizadas em Psicomotricidade, no Centro de Desenvolvimento Infanto-Juvenil dos Açores (CDIJA). Atualmente, existem inúmeros modelos de intervenção com crianças com PEA e, no CDIJA, os psicomotricistas, como terapeutas que recorrem ao corpo como principal ferramenta terapêutica, refletem acerca da sua abordagem perante esta população rigorosa e heterogénea. O objetivo é averiguar que características das crianças com PEA orientam a estruturação da intervenção psicomotora, paralelamente à análise da possível mudança da postura do psicomotricista perante diferentes graus de estruturação. Serão expostos vários estudos de caso de crianças com PEA com idades compreendidas entre os 4 e os 7 anos, aproximadamente, com características bastante díspares entre si, como o nível de comunicação e interação social, associação de comorbilidades, padrões/interesses restritos e repetitivos e a presença de comportamentos estereotipados. Verificou-se que a intervenção adota um carácter mais livre em idades precoces e na fase inicial da intervenção visando o estabelecimento de relação terapêutica, promoção de competências sociais e comunicacionais. Por outro lado, há uma tendência para uma maior estruturação da intervenção ao verificar também o aumento dos seguintes fatores: idade, estabilidade comportamental, competências socio-comunicacionais e competências cognitivas. Conclui-se que a abordagem do psicomotricista não é linear e pode sofrer modificações no decurso do processo interventivo, sendo a psicomotricidade uma terapia que requer versatilidade por parte do terapeuta, bem como uma visão holística da população com que intervém, pois a abordagem dependerá da sensibilidade perante as particularidades idiossincráticas de cada criança.

Corpo do Psicomotricista: do corpo agido e vivido ao corpo terapêutico.

Susana Guimarães, Adriana Frazão, Sara Duarte e Maria Melo

Para existir um corpo terapêutico é essencial que o psicomotricista realize uma autorreflexão consciente com regularidade, para que mais facilmente possa integrar as suas experiências e vivências. Numa interação com o público, pretende-se abordar competências fundamentais do psicomotricista na abordagem do seu corpo próprio para a, e na, relação terapêutica. Esta comunicação baseia-se na revisão bibliográfica, estudo e reflexão sistemática realizada por um grupo de psicomotricistas, no que se pretende ser uma visão propositadamente não construída e terminada, que permita a reflexão, a discussão e o crescimento pessoal e profissional do psicomotricista. Das competências fundamentais que se apresentam como mais frequentes na literatura destacam-se: diálogo tónico-emocional; consciência do corpo; empatia; comunicação não verbal; expressividade psicomotora; reportório motor; e disponibilidade para a relação. Propõe-se que a autorreflexão do psicomotricista seja realizada no domínio pessoal, no domínio da técnica e da relação. Considera-se que a partilha e atualização das experiências e conhecimentos científicos, permitirá a manutenção e evolução de relações terapêuticas conscientes e autocontroladas, baseadas na empatia, na autenticidade e genuinidade do próprio terapeuta.

Ser ou ter um corpo? Intervenção psicomotora nos casos de anorexia nervosa

Ana Rita Palma

Esta comunicação livre terá como objetivo apresentar a intervenção psicomotora na patologia do comportamento alimentar, nomeadamente na anorexia nervosa. A Anorexia Nervosa é a 3ª doença crónica mais comum que afeta raparigas adolescentes, o seu pico médio de incidência é aos 15 anos, sendo mais comum no intervalo de idades entre os 14 e 19 anos. Esta patologia apresenta comorbilidade frequente com Perturbações de Ansiedade, incluindo Perturbação Obsessiva-Compulsiva e Perturbação Depressiva Major. Os indivíduos com problemas do comportamento alimentar apresentam um conflito com o seu corpo, por vezes apresentam uma imagem corporal desajustada, perturbação no esquema corporal, perfil psicomotor hipertónico e altos níveis de ansiedade. É de extrema importância a intervenção com este corpo anárquico, desprovido de prazer e sem organização, para que posteriormente possa evoluir para um corpo simbólico. A terapia psicomotora vem deste modo, possibilitar uma intervenção ao nível da capacidade de sentir e pensar o corpo, sendo uma intervenção de mediação corporal, pretende promover vivências corporais positivas e, consequentemente, a reestruturação da imagem corporal, diminuição da ansiedade e a redução da necessidade de controlo. Esta intervenção é realizada através de técnicas expressivas e através da relaxação terapêutica. É necessário que o psicomotricista esteja integrado na equipa multidisciplinar para o tratamento desta patologia, podendo contribuir com a sua avaliação e observação.

O sofrimento psicológico associado à perda de uma figura de vinculação pode representar para as crianças e suas famílias momentos de grande vulnerabilidade que ameaçam o nível existencial equilibrado e funcional. O processo de integração da perda e de reformulação dos vários sistemas que integram a criança e respetiva família pode-se complicar quando associado a fatores de risco pessoais e circunstanciais. O objetivo do estudo centrou-se na avaliação da eficácia da intervenção Psicomotora e Terapias Expressivas, num grupo de quatro crianças, entre os dez e os catorze anos, que experienciaram uma perda significativa nas suas vidas e com dificuldades de evolução em contexto individual. Na avaliação inicial, foram aplicados o Questionário das Capacidades e Dificuldades (às crianças em intervenção, aos seus cuidadores e professores), a Escala de Conners (cuidadores e professores), o Prolonged Grief Disorder – PG-13 – e Ecomapa (cuidadores) o Questionário de Avaliação de Perturbações Emocionais Relacionadas com a Ansiedade em Crianças (crianças e cuidadores) e a Grelha de Observação do Comportamento (crianças). A intervenção focada na perda consistiu em dez sessões semanais de duas horas, repartidas entre a Psicóloga e a Psicomotricista, com os objetivos de abrir canais de expressão do sofrimento e compensar uma problemática situada na convergência do psiquismo e do somático, incidindo sobre as diversas impressões e expressões corporais, através de técnicas de relaxação e consciência corporal. Dos resultados obtidos, esta intervenção, num diálogo entre a comunicação verbal e não-verbal, facilitou a exteriorização e posterior integração dos problemas relacionados com o processo de luto.

Intervenção no luto na adolescência: um diálogo entre a Psicomotricidade e a Psicologia

Andreia Duarte, Filipa Sobral e Rui Martins

workshops

Propõe-se uma experiência de ensino/aprendizagem sobre a Expressividade Psicomotora do psicomotricista, ou seja, sobre a sua disponibilidade corporal, que se manifesta através dos vários mediadores da comunicação, como tónus, atitude corporal, gestos, contato corporal, olhar, som, voz e linguagem verbal.

A EXPRESSIVIDADE PSICOMOTORA: COMPETÊNCIA CORPORAL DO PSICOMOTRICISTA

ABORDAGEM TERAPÊUTICA DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO ATRAVÉS DE UMA TOMADA GLOBAL DE CONSCIÊNCIA: USO DE UM MÉTODO EDUCATIVO, AFETIVO E TERAPÊUTICO DO MOVIMENTO, ATRAVÉS DE DIFERENTES MEDIADORES

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Juan Mila

Michel Crosnier

O movimento conducente a um gesto voluntário, na sua adaptabilidade, irá desenvolver-se em torno de elementos conceptuais específicos. O olhar psicomotor irá, através de sua metodologia, apoiar-se em valores afetivos, pedagógicos, educacionais e terapêuticos, tanto na escolha das mediações, como também na sua forma de aplicar e transmitir conhecimentos os seus conhecimentos para o seu paciente.

A forma como o psicomotricista destaca associativamente esses respetivos valores, aporta uma dimensão lúdica e científica ao paciente, a partir de um olhar terapêutico por parte do psicomotricista.

As noções de espaço, tempo, força, ritmo, constitutivos do movimento são também noções fundamentais em psicomotricidade.

ESPANHOL

SALA VÍTOR DA FONSECA

GINÁSIO C

FRANCÊS

CORPO E IDENTIDADE: A FORMAÇÃO PSICOCORPORAL DOS PROFESSORES A PARTIR DE UMA VISÃO METODOLÓGICA E CONCEPTUAL DA PSICOMOTRICIDADE

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Tatiana

Gurovich

As experiências emocionais vivenciadas pelos professores dentro do espaço educativo dependem do quão ligados estão com o estado de consciência e regulação emocional, bem como de sua capacidade de estabelecer uma reciprocidade empática na relação pedagógica e na aprendizagem. Estas competências podem ser potenciadas através do trabalho de formação psicocorporal, com base nos princípios conceptuais e metodológicos da psicomotricidade, alcançando o desenvolvimento das suas competências emocionais para promovê-las também nos seus estudantes. Isso também pode contribuir para valorizar a incorporação de um currículo pedagógico que considere a necessidade de integrar o corpo e suas expressões como elementos centrais na aprendizagem dos diversos conteúdos.

Objetivos:

  • Articular a experiência corporal com as emoções, sensações e representações mentais.

  • Vivenciar e experimentar a disponibilidade e descodificação corporal que se manifesta através do tónus, atitude corporal e os mediadores da comunicação, através da experiência tónica emocional recíproca.

  • Experimentar as diferentes expressões funcionais das emoções e entender os comportamentos e efeitos reativos.

  • Perceber o ajustamento corporal individual em situações de dinâmica de grupo.

  • Tomar consciência e gerir as suas próprias emoções ou sentimentos que surgem no relacionamento com os outros em diferentes contextos de proximidade ou de comunicação.

Metodologia:
Propõem-se algumas vivências com as seguintes intencionalidades:

  • Gestão de aspetos intra e interpessoais (recetividade e expressividade).

  • Processos de relação com o objeto e com o outro.

  • Identificar situações de proximidade e gestão progressiva da distância e acesso à simbolização.

  • O corpo como agente de comunicação não verbal e de abertura ao verbal.
     

AS ORIGENS DO CORPO, DA VIDA E DAS SENSAÇÕES

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Eliana Maldonado

Se tivermos em conta que a construção do corpo é determinada pelas experiências mais profundas de nossas primeiras interações tónicas, não podemos deixar de considerar a influência dos padrões próprios de cada cultura na formação corporal dos psicomotricistas.

Neste workshop corporal, promoveremos experiências e sensações que nos permitirão encontrar-nos com as nossas origens, com as nossas primeiras interações socioculturais, a fim de compreender o Corpo como efetor e recetor de fenómenos emocionais, culturais e vinculares que permitam o desenvolvimento da escuta. tónica, necessário para o nosso papel profissional.

Poderemos então especificar algumas contextualizações da formação corporal do psicomotricista que nos permitam adaptar-se às necessidades do contexto.

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Miguel 

Sassano

ENTRE DAR, RECEBER E PARTILHAR

O TOQUE EM PSICOMOTRICIDADE: AS NECESSIDADES DESENVOLVIMENTAIS, A PROFISSÃO E A LEI

O toque em Psicomotricidade, tanto entre clientes, como entre o cliente e o psicomotricista, é encarado como algo bem-intencionado e aceitável, uma vez que se reconhece a relevância do input sensorial para os seres humanos, tal como é descrito na literatura científica (e.g.: na Psicologia do Desenvolvimento). No entanto, situações fora dos limites individuais podem ocorrer e causar problemas ou mal-entendidos entre os envolvidos. Neste workshop será dada uma visão prática sobre situações típicas e ideias sobre como as resolver em vários contextos, como por exemplo, no contexto escolar.

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Martin Vetter

GINÁSIO A

ESPANHOL

GINÁSIO A

INGLÊS

GINÁSIO B

ESPANHOL

Quando dizemos Psicomotricidade, falamos sobre as produções das pessoas: olhares, sorrisos, lágrimas, movimentos como gestos, e todas as produções que ocorrem no corpo, em relação com o outro.

A especificidade da Psicomotricidade está no "fazer", como uma dessas produções corporais, mas também como uma síntese de saberes, emoções e afetos, isto é, de saber.

É através das ações que nos relacionamos com o meio ambiente e satisfazemos as nossas necessidades. Este movimento humano é o produto da interação entre a atividade tónica e a atividade cinética, entre a autoexpressão e a adaptação ao mundo externo, num determinado ambiente físico, espacial e temporal. Mas assume significado no meio social, origina representações no meio simbólico, é internalizado e organiza o movimento, relacionado com o cognitivo e afetivo.

Dar e receber são apresentados hoje em dia, como duas vidas cotidianas e sociais conflituantes. Sobre eles, iremos desenvolver as atividades desta nossa experiência.

Objetivos:

  • Vivenciar de forma lúdica a modalidade da prática psicomotora.

  • Enriquecer as práticas quotidianas com base em conceitos e práticas psicomotoras.

GINÁSIO B

ESPANHOL

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Cori Camps

Encontro com o próprio corpo através da vivência e experimentação de sensações tónicas e envelopes táteis e sonoros, como base para a escuta e a disponibilidade corporal no trabalho com o outro.

TÓNUS E ENVOLVIMENTO CONTENTOR: DA INDIVIDUALIDADE À RELAÇÃO

SALA VÍTOR DA FONSECA

ESPANHOL

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