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Conferências

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RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO PSICOCORPORAL DO PSICOMOTRICISTA EM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO NA SUA FORMAÇÃO INICIAL E PÓS-GRADUADA

Juan Mila

A SUPERVISÃO DO TERAPEUTA EM PSICOMOTRICIDADE

A supervisão em Psicomotricidade é um espaço de formação e aprendizagem, sujeito a um contrato de trabalho, num enquadramento claramente estabelecido e concertado, onde se deve construir um processo de articulação entre a formação teórica, a formação específica da via corporal e a prática psicomotora do psicomotricista supervisionado. A supervisão permitirá então, (através da análise de tarefas e da troca de experiências, informação, pesquisas e bibliografia com o seu supervisor), que o psicomotricista supervisionado adquira uma melhor compreensão de sua prática, que lhe permitirá ampliar a sua formação e continuar a construir o seu papel como terapeuta em Psicomotricidade. A supervisão deve ser entendida como um processo que se desenvolve ao longo do tempo e que tem um ciclo, com um início e um tempo de conclusão.

DIA

12

SALÃO

NOBRE

ESPANHOL

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Paula Lebre

Rui Martins

SALÃO

NOBRE

PORTUGUÊS

Esta apresentação tem como objetivo apontar a relevância da formação psicocorporal do psicomotricista em contexto universitário na sua formação inicial e pós-graduada.

Pretende-se abordar os modelos teóricos de suporte aos princípios metodológicos da formação psicocorporal do psicomotricista, situando o percurso evolutivo do modelo formativo através de práticas de mediação corporal, e de envolvimento reflexivo ativo dos estudantes, visando a aquisição de competências atitudinais no domínio socio emocional (intra e interpessoais) e da expressividade psicomotora, inseridas na Licenciatura em Reabilitação Psicomotora da Faculdade de Motricidade Humana.

Por fim serão apresentados resultados da investigação neste âmbito, que tendo como conceitos principais a inteligência emocional, competências sociais e traços psicológicos, nos apontam para uma reflexão acerca da sua relevância metodológica e para a necessidade de uma formação ao longo da vida, que promova práticas de qualidade do profissional nos âmbitos educativos, reeducativos e terapêuticos.

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Michel Crosnier

Sabemos que o indivíduo se constrói através de seu campo de história familiar, dos seus campos de aprendizagem e dos conhecimentos adquiridos, do seu campo relacional e sua gestão emocional, desenvolvendo assim o seu processo de adaptação.

Os diferentes olhares que compõem esses campos, são baseados em esferas com aspetos educacionais, pedagógicos, afetivos e terapêuticos.

As capacidades, as potencialidades e as dificuldades da pessoa são elaboradas nas suas várias esferas de comportamento, que estão associadas entre si para garantir a sua adaptabilidade. A formação do psicomotricista, portador de um olhar de globalidade tanto na sua formação inicial como no seu campo de experiência clínica, também funciona igualmente, de forma associada entre estas diferentes vertentes.

No entanto, qual dessas orientações pretende ser importante e estruturante para a psicomotricidade?

Se, no curso de sua formação, o psicomotricista se esforça para enfatizar uma orientação em detrimento de outra, essa opção não será uma armadilha para o futuro profissional, ou para o que ele já é? Qual será depois o olhar específico do psicomotricista focado no paciente?

Nas várias abordagens da prática psicomotora desenvolvidas na pluralidade de mediações que lhe são oferecidas, o psicomotricista deve estar vigilante, dando um valor fundamental à esfera terapêutica e científica de sua prática. Cabe-lhe ter cuidado para não fazer prevalecer a esfera afetiva em detrimento da esfera terapêutica.

O seu olhar depende disso.

A IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL DO OLHAR ESPECIFICAMENTE TERAPÊUTICO NA FORMAÇÃO DO PSICOMOTRICISTA

SALÃO

NOBRE

FRANCÊS

A FORMAÇÃO PSICOCORPORAL PARA PROFESSORES E O SEU IMPACTO NAS COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS NO AMBIENTE EDUCATIVO: UM CAMINHO POSSÍVEL

Esta conferência tem como objetivo apresentar o impacto da experiência de formação psicocorporal nas competências emocionais dos professores, expondo um possível modelo de trabalho, ou seja, uma oportunidade profissional para psicomotricista nesta linha.
As experiências emocionais no espaço educativo, dependem do quão ligados estão os professores com o seu estado de consciência e regulação emocional, bem como da sua capacidade de estabelecer uma reciprocidade empática na relação pedagógica e de aprendizagem.
As competências emocionais dos professores têm grande influência sobre seu trabalho no estabelecimento de relações com os outros, e também no clima emocional que promover na sala de aula para potenciar a aprendizagem dos seus alunos.
É desta forma que surge a necessidade de promover a educação emocional como um conteúdo curricular na formação de professores, que deve ser um processo intencional e sistemático.
A partir desta perspetiva, a incorporação de uma formação psicocorporal, com base em princípios conceptuais e metodológicos da psicomotricidade, poderá ser um meio que permita trazer uma abordagem metodológica importante para educadores, alcançando o desenvolvimento das suas competências emocionais para promovê-las nos seus estudantes.
A formação pessoal psicocorporal deve respeitar os processos de subjetivação, necessidades e momentos de cada pessoa. É um trabalho individual dentro do grupo de trabalho, conseguindo criar um clima de segurança e estabilidade, concentrando-se nos conceitos e referencial teórico do modelo de inteligência emocional que Goleman apresentou em 1995 e o modelo de competências emocionais de Bisquerra e Perez revisto em 2007, que foram adotados como suporte teórico para as decisões metodológicas do presente trabalho e programa.

 

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Tatiana

Gurovich

SALÃO

NOBRE

ESPANHOL

12

Identificação

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Eliana Maldonado

Segundo vários autores em Psicomotricidade, as habilidades motoras, a postura, as praxias, a utilização do espaço real ou simbólico, etc., relacionam-se diretamente com as vivências sociais e culturais mais profundas, apresentando uma forte implicação emocional, que se expressa, entre outras coisas, através do tónus muscular. Estas vivências determinam uma história social e vincular, que marca de uma maneira particular o Corpo e as suas expressões. Este corpo que manifesta uma “particular maneira de ser e estar no mundo” é determinado, inclusive biologicamente, pelas condições de vida, padrões socioculturais, tecnologia e nível socioeconómico.

A exploração, apropriação e valorização simbólica do corpo, estruturam de maneira essencial as relações no espaço. O enraizamento - o “ser de um lugar”, é um fator fundamental para a constituição e expressão da sua imagem e identidade.

O Corpo, o tempo e o espaço, enquanto aspetos organizadores, têm ritmos, extensões, referenciais e significados distintos, de acordo com as caraterísticas socioculturais próprias de cada região. Os mesmos são interiorizados pela criança, resultando numa maneira própria de vivenciar a sua corporalidade.

A construção da personalidade e especificamente do Esquema Corporal da criança ocidental tem um carácter individual, que parte inicialmente do Outro (mãe), num processo individual, devido à conceção unitária refletida na perceção cultural do cosmos, a qual está orientada pela estrela polar que implica o espaço boreal e determina a individualidade.

Por outro lado, na criança andina, esse processo de construção da personalidade e estruturação de Esquema Corporal tem um carácter comunitário. Esta caraterística está determinada pela cultural cósmica e manifesta-se numa visão cósmica na criança que parte de uma comunidade e pertence à Mãe Terra (Pachamama). A Mãe (numa vida andina) é uma prolongação da mãe terra. Esta visão cósmica está guiada pela Cruz do Sul, que implica o espaço Austral e que determina a comunidade.

Estas considerações respeitam à Construção Corporal, e levam-nos a criar a necessidade de contextualizar a formação corporal do Psicomotricista de acordo com as caraterísticas da sua historia sócio-cultural-vincular, de forma a entender as suas produções e necessidades num marco de profundo respeito pelas diferenças socioculturais, que permita estabelecer uma sintonia corporal com os pacientes, necessária para a intervenção psicomotora

AS ORIGENS DO CORPO - CARACTERÍSTICAS DA FORMAÇÃO CORPORAL DO PSICOMOTRICISTA DESDE UMA VISÃO ANTROPOLÓGICA

SALÃO

NOBRE

ESPANHOL

X

workshops

Propõe-se uma experiência de ensino/aprendizagem sobre a Expressividade Psicomotora do psicomotricista, ou seja, sobre a sua disponibilidade corporal, que se manifesta através dos vários mediadores da comunicação, como tónus, atitude corporal, gestos, contato corporal, olhar, som, voz e linguagem verbal.

A EXPRESSIVIDADE PSICOMOTORA: COMPETÊNCIA CORPORAL DO PSICOMOTRICISTA

ABORDAGEM TERAPÊUTICA DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO ATRAVÉS DE UMA TOMADA GLOBAL DE CONSCIÊNCIA: USO DE UM MÉTODO EDUCATIVO, AFETIVO E TERAPÊUTICO DO MOVIMENTO, ATRAVÉS DE DIFERENTES MEDIADORES

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Juan Mila

Michel Crosnier

O movimento conducente a um gesto voluntário, na sua adaptabilidade, irá desenvolver-se em torno de elementos conceptuais específicos. O olhar psicomotor irá, através de sua metodologia, apoiar-se em valores afetivos, pedagógicos, educacionais e terapêuticos, tanto na escolha das mediações, como também na sua forma de aplicar e transmitir conhecimentos os seus conhecimentos para o seu paciente.

A forma como o psicomotricista destaca associativamente esses respetivos valores, aporta uma dimensão lúdica e científica ao paciente, a partir de um olhar terapêutico por parte do psicomotricista.

As noções de espaço, tempo, força, ritmo, constitutivos do movimento são também noções fundamentais em psicomotricidade.

ESPANHOL

SALA VÍTOR DA FONSECA

GINÁSIO C

FRANCÊS

CORPO E IDENTIDADE: A FORMAÇÃO PSICOCORPORAL DOS PROFESSORES A PARTIR DE UMA VISÃO METODOLÓGICA E CONCEPTUAL DA PSICOMOTRICIDADE

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Tatiana

Gurovich

As experiências emocionais vivenciadas pelos professores dentro do espaço educativo dependem do quão ligados estão com o estado de consciência e regulação emocional, bem como de sua capacidade de estabelecer uma reciprocidade empática na relação pedagógica e na aprendizagem. Estas competências podem ser potenciadas através do trabalho de formação psicocorporal, com base nos princípios conceptuais e metodológicos da psicomotricidade, alcançando o desenvolvimento das suas competências emocionais para promovê-las também nos seus estudantes. Isso também pode contribuir para valorizar a incorporação de um currículo pedagógico que considere a necessidade de integrar o corpo e suas expressões como elementos centrais na aprendizagem dos diversos conteúdos.

Objetivos:

  • Articular a experiência corporal com as emoções, sensações e representações mentais.

  • Vivenciar e experimentar a disponibilidade e descodificação corporal que se manifesta através do tónus, atitude corporal e os mediadores da comunicação, através da experiência tónica emocional recíproca.

  • Experimentar as diferentes expressões funcionais das emoções e entender os comportamentos e efeitos reativos.

  • Perceber o ajustamento corporal individual em situações de dinâmica de grupo.

  • Tomar consciência e gerir as suas próprias emoções ou sentimentos que surgem no relacionamento com os outros em diferentes contextos de proximidade ou de comunicação.

Metodologia:
Propõem-se algumas vivências com as seguintes intencionalidades:

  • Gestão de aspetos intra e interpessoais (recetividade e expressividade).

  • Processos de relação com o objeto e com o outro.

  • Identificar situações de proximidade e gestão progressiva da distância e acesso à simbolização.

  • O corpo como agente de comunicação não verbal e de abertura ao verbal.
     

AS ORIGENS DO CORPO, DA VIDA E DAS SENSAÇÕES

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Eliana Maldonado

Se tivermos em conta que a construção do corpo é determinada pelas experiências mais profundas de nossas primeiras interações tónicas, não podemos deixar de considerar a influência dos padrões próprios de cada cultura na formação corporal dos psicomotricistas.

Neste workshop corporal, promoveremos experiências e sensações que nos permitirão encontrar-nos com as nossas origens, com as nossas primeiras interações socioculturais, a fim de compreender o Corpo como efetor e recetor de fenómenos emocionais, culturais e vinculares que permitam o desenvolvimento da escuta. tónica, necessário para o nosso papel profissional.

Poderemos então especificar algumas contextualizações da formação corporal do psicomotricista que nos permitam adaptar-se às necessidades do contexto.

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Miguel 

Sassano

ENTRE DAR, RECEBER E PARTILHAR

O TOQUE EM PSICOMOTRICIDADE: AS NECESSIDADES DESENVOLVIMENTAIS, A PROFISSÃO E A LEI

O toque em Psicomotricidade, tanto entre clientes, como entre o cliente e o psicomotricista, é encarado como algo bem-intencionado e aceitável, uma vez que se reconhece a relevância do input sensorial para os seres humanos, tal como é descrito na literatura científica (e.g.: na Psicologia do Desenvolvimento). No entanto, situações fora dos limites individuais podem ocorrer e causar problemas ou mal-entendidos entre os envolvidos. Neste workshop será dada uma visão prática sobre situações típicas e ideias sobre como as resolver em vários contextos, como por exemplo, no contexto escolar.

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Martin Vetter

GINÁSIO A

ESPANHOL

GINÁSIO A

INGLÊS

GINÁSIO B

ESPANHOL

Quando dizemos Psicomotricidade, falamos sobre as produções das pessoas: olhares, sorrisos, lágrimas, movimentos como gestos, e todas as produções que ocorrem no corpo, em relação com o outro.

A especificidade da Psicomotricidade está no "fazer", como uma dessas produções corporais, mas também como uma síntese de saberes, emoções e afetos, isto é, de saber.

É através das ações que nos relacionamos com o meio ambiente e satisfazemos as nossas necessidades. Este movimento humano é o produto da interação entre a atividade tónica e a atividade cinética, entre a autoexpressão e a adaptação ao mundo externo, num determinado ambiente físico, espacial e temporal. Mas assume significado no meio social, origina representações no meio simbólico, é internalizado e organiza o movimento, relacionado com o cognitivo e afetivo.

Dar e receber são apresentados hoje em dia, como duas vidas cotidianas e sociais conflituantes. Sobre eles, iremos desenvolver as atividades desta nossa experiência.

Objetivos:

  • Vivenciar de forma lúdica a modalidade da prática psicomotora.

  • Enriquecer as práticas quotidianas com base em conceitos e práticas psicomotoras.

GINÁSIO B

ESPANHOL

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Cori Camps

Encontro com o próprio corpo através da vivência e experimentação de sensações tónicas e envelopes táteis e sonoros, como base para a escuta e a disponibilidade corporal no trabalho com o outro.

TÓNUS E ENVOLVIMENTO CONTENTOR: DA INDIVIDUALIDADE À RELAÇÃO

SALA VÍTOR DA FONSECA

ESPANHOL

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